Solução de conexão dedicada entre unidades, ideal para empresas que necessitam conectar sua matriz a filiais ou outras unidades, garantindo uma conexão direta entre os dois pontos com elevado nível de segurança para transmissão dos dados.
Independentemente do tamanho ou do modelo de negócio de uma empresa, a troca de informações com segurança, rapidez e exclusividade é uma demanda cada vez mais fundamental, em alguns casos crítica, no ambiente corporativo.
O que é Multi-Protocol Label Switching (MPLS)?
O MPLS é uma tecnologia de encaminhamento de pacotes que usa rótulos para tomar decisões sobre o encaminhamento de dados. Com o MPLS, a análise de cabeçalho da camada 3 é feita apenas uma vez (quando o pacote entra no domínio de MPLS). A inspeção do rótulo leva ao encaminhamento do pacote subsequente. O MPLS disponibiliza estas aplicações úteis:
Virtual Private Networking (VPN)
Engenharia de tráfego (TE)
Quality of Service (QoS)
Any Transport over MPLS (AToM)
Além disso, diminui a sobrecarga de encaminhamento dos roteadores centrais.
As tecnologias MPLS são aplicáveis a qualquer protocolo de camada de rede.
O transporte da camada 2 (L2) sobre o MPLS e o IP funciona em vários cenários, tais como Ethernet-à-Ethernet, PPP-à-PPP, High-Level Data Link Control (HDLC), etc.
Os L2VPN empregam os serviços L2 sobre o MPLS a fim construir uma topologia de conexões Point-to-Point que conectam locais de cliente final em uma Nuvem MPLS. O modelo L2VPN fornece uma rede em cima dos circuitos virtuais L2, empregados em ATM ou Frame Relay.
Customer Edge router (CE) – É o dispositivo localizado físicamente no cliente. Ele conecta a rede do provedor usando tecnologia nível 2 como Frame Relay, ATM, or Ethernet.
Nas L3VPN, o CE forma uma relação de protocolo para trocar conhecimentos de rota. O router CE pode ser o único dispositivo em uma localidade de um determinando cliente, ou pode participar de um domínio de roteamento de uma localidade.
Para L2VPN, o CE transmite frames para o provedor que são destinados a um cliente remoto. O CE pode ter uma única rota estática que aponta para o provedor, ou pode se comunicar por protocolo de roteamento com outro CE.
Provider Edge router (PE) – É o dispositivo localizado no provedor e se comunica diretamente com o CE. Ele mantém relacionamento com outros routers dentro do provedor.
Para L3VPN o PE se comunica com o CE para receber atualizações de rotas. Essas informações são passadas para o PE router conectado ao outro CE do cliente. Quando o PE router recebe pacotes destinados ao site remoto ele encaminha o pacote usando MPLS LSP através do provedor.
Para L2VPN ele simplesmente recebe o frame L2 do CE local que encaminha para o PE remoto usando MPLS LSP.
Provider router – Localizado no core do provedor. O P não tem nenhum conhecimento da VPN do cliente, simplesmente encaminha pacotes MPLS de um PE para o outro;
VPN routing and forwarding table – Em L3VPN, todos os PEs mantem uma VPN routing and forwarding table (VRF) separada para cada cliente conectado no PE. Cada tabela VRF contém conhecimentos de roteamento específico para a rede do cliente. Quando o CE anuncia rotas de uma localidade, o PE as coloca na tabela VRF. O router então anuncia para o PE remoto que o anuncia para o CE remoto.
O MPLS (Multi-Protocol Label Switching) definido pela RFC 3031 é uma tecnologia de encaminhamento de pacotes baseada em rótulos ou labels, que atua entre as camadas 2 e 3 do modelo OSI, citado também por alguns autores como um protocolo de camada 2,5. Amplamente difundida em países de primeiro mundo e com atuação expressiva em boa parte dos países em desenvolvimento, a tecnologia vem se consolidando devido a capacidade de associar a facilidade dos roteadores com a eficiência dos switchs.
A ideia principal do MPLS era prover um aceleramento do transporte de pacotes em roteadores, mas acabou resultando em importantes avanços no campo de redes de computadores e telecomunicação como: tecnologia de plano de controle, engenharia de tráfego, redes privadas virtuais (VPNs), melhor aproveitamento de QoS e gerenciamento de conexões em redes óticas entre outros.
Uma das primeiras aplicações de MPLS em redes IP é a engenharia de tráfego, enfatizando a otimização da rede, com objetivos relacionados a menor atraso, alta taxa de transmissão, diminuição da perda de pacotes.
Outra aplicação importante e muito utilizada em redes MPLS é o gerenciamento de QoS (Quality of Service) em redes IP. O MPLS sozinho não provê QoS, mas combinado a tecnologia com roteamento e serviços diferenciados, permite um alto desempenho e melhor utilização dos recursos principalmente com dados multimídia Voz e Vídeo.
VPNs de camada 3 em redes MPLS será o assunto mais enfatizado nesse trabalho. São comuns aplicações de VPNs em uma rede pública com técnicas de tunelamento, principalmente em pequenas e médias empresas. Nesse trabalho veremos formas diferentes de VPNs em estruturas de nuvens privadas MPLS.
O MPLS veio como uma outra visão de metodologia para tratamento do tráfego na rede. Ao invés de analisar o cabeçalho de camada 3, como feito em redes IP tradicionais, os dispositivos MPLS tomam decisões com base nas etiquetas inseridas assim que o pacote ingressa na rede. Isso dá ao MPLS, independência dos protocolos da camada de rede.
Quer saber mais sobre MPLS / Lan-to-Lan?
Então não perca tempo, fale com um consultor agora mesmo!.
© NBS Telecom 2020
NBS SERVICOS DE COMUNICACOES LTDA